Loucura

Por que é psicologicamente inviável ficar perto da Lou?

Bem... Em primeiro lugar porque ela é LOUca. E isso é algo que fala por si só. Mas moro com ela pude observar algumas peculharidades desta pessoa. E como uma cidadã de TODOMUNDO, me vi com a obrigação de alertá-los sobre dois fatos.

Louise Aparecida Eckelberg

- Ela tenta enganar o leite:

Sim. Enquanto o leite está na leiteira, completamente distraído e quentinho, a srta. Eckelberg está à espreita, o observando com aquele olhar psicopata e perturbado. O leite vagorasamente esquenta mais. Mais. Mais. E mais. Começa a subir. E a srta. Eckelberg fingi que nada há. Fingi que não percebe o seu fervor. Porque o que realmente ferve é a vontade que ela sente, a ansiedade. Ela vai enganar o leite. O leite feliz da vida, com todo seu fervor, começa a imaginar a vida de leite queimado no fogão. Uma utopia para quem sempre esteve dentro da caixinha. Mas Louise é mais rápida. Ela com toda sua crueldade o engana e desliga o fogo antes que ele suba por completo. Um leite enganado se transformar em leite achocolatado nas mãos desse menina inescrupulosa.






- Estuda o comportamento das máquinas de lavar e as reações humanas perante essa observação

Sinceramente estou pretendendo largar a faculdade de Matemática e partir para Psicologia, já tenho até o tema para meu TCC: Louise e suas alterações emocionais ao observar máquinas de lavar roupa.
Ontem na hora do jantar, enquanto ouvíamos o CD do Marcelo Camelo, pude observar um olhar de prazer e satisfação desta garota ao ouvir o som de máquina de lavar roupas que há entre uma música e outra. Perguntei a ela o que havia ocorrido e ela não conseguiu negar. Chorando me confessou:
"Eu AMO máquinas de lavar roupa. Quando eu era criança meu sonho era ser uma. Então eu ficava ao lado da máquina balançando de um lado para o outro no rítmo do som. Minha mãe que via de longe meus cabelos balançando de um lado para o outro perguntava assustada o que eu estava fazendo e eu dizia 'lavando roupa, mãe'. Quando cresci e finalmente me casei, o momento mais lindo daquele romance foi quando, finalmente, compramos a máquina de lavar. Lembro como se fosse hoje, a máquina chegando. Mas me assustei no começo. não era uma máquina igual as outras. Ela tinha jatos de água que lavavam e não havia aquele treco de dentro que girava, eram as paredes de dentro que se moviam. Isso me perturbou no início, mas depois de um tempo me acostumei a ela. Confesso sentir saudades. Lembro-me de todos os seus movimentos. Ssssshhhhh... fazia o jato. E depois lavava. E Ssshhh... de novo. Bons tempos aqueles."
Pasma com a confissão e ainda observando o olhar de nostalgia de Louise mudei de assunto jurando pra mim mesma que nunca a levarei numa lavanderia.